Educação e Fim do Casamento Infantil

Educação e Fim do Casamento Infantil Leave a comment

 A gravidez precoce, conforme a OMS, também pode gerar ciclos de pobreza intergeracional difíceis de romper

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou nesta quarta-feira, 23, uma novidade diretriz para a gravidez na juventude e complicações de saúde relacionadas ao quadro. O documento pede melhor entrada à ensino sexual e reprodutiva, ampliação do tempo de permanência das meninas na escola e o término do himeneu infantil. Segundo a OMS, mais de 21 milhões de adolescentes engravidam todos os anos em países de baixa e média renda.

Essas gestações podem gerar impactos na ininterrupção da ensino, nas conexões sociais e nas perspectivas de serviço no horizonte. De pacto com Pascale Allotey, diretora do Departamento de Saúde Sexual e Reprodutiva da OMS e do Programa Peculiar das Nações Unidas em Reprodução Humana (HRP), as gestações precoces podem gerar problemas físicos e psicológicos e, muitas vezes, refletem desigualdades fundamentais.

Enfrentar essa questão significa fabricar condições para que meninas e jovens possam prosperar e prometer que elas permaneçam na escola, estejam protegidas contra a violência e coerção, tenham entrada a serviços de saúde sexual e reprodutiva que respeitem seus direitos e possam fazer escolhas reais sobre seus futuros, destaca Pascale em expedido à prensa. A gravidez precoce, conforme a OMS, também pode gerar ciclos de pobreza intergeracional difíceis de romper.

O quadro ainda traz sérios riscos à saúde, incluindo taxas mais altas de infecções e partos prematuros, além de complicações decorrentes de abortos inseguros – relacionadas às dificuldades no entrada ao monstro lítico. Diante das situações, a diretriz recomenda uma abordagem abrangente, com foco na ensino, na promoção da autonomia financeira e na ampliação de oportunidades de serviço.

Estimativas do Fundo das Nações Unidas para a Puerícia (Unicef) indicam que, se todas as meninas terminassem o ensino médio, o número de casamentos infantis poderia ser reduzido em até dois terços.

A ensino é fundamental para mudar o horizonte das meninas, ao mesmo tempo em que capacita adolescentes – tanto meninas quanto meninos – a compreender o consentimento, cuidar da própria saúde e enfrentar as desigualdades de gênero que continuam impulsionando as altas taxas de himeneu infantil e gravidez precoce em muitas partes do mundo, pontua Sheri Bastien, investigador em Saúde Sexual e Reprodutiva de Adolescentes da OMS, também em nota à prensa. Para adolescentes em situações mais precárias, o documento sugere a implementação de medidas que estimulem a permanência na escola, uma vez que bolsas ou programas de auxílio financeiro.

A diretriz, aliás, propõe a adoção de leis que proíbam o himeneu antes dos 18 anos e destaca que o engajamento comunitário é uma estratégia principal para prevenir a prática. As recomendações destacam que os adolescentes precisam ter entrada a serviços de saúde sexual e reprodutiva de subida qualidade, incluindo opções contraceptivas.

Em alguns países, segundo a OMS, é exigido o consentimento de adultos para utilizar esses serviços. Já as meninas que engravidam também precisam ter entrada a um zelo de saúde respeitoso e de qualidade durante a prenhez, o parto e o pós-parto, além de entrada seguro ao atendimento para monstro. A OMS recomenda ainda que as atividades de ensino sexual sejam acessíveis tanto a meninas quanto meninos.

Estudos apontam que essas ações educacionais adiam o início da atividade sexual, melhoram o conhecimento dos adolescentes sobre seus próprios corpos e sua saúde reprodutiva e contribuem para a redução das gestações precoces. A novidade diretriz é uma atualização do documento publicado em 2011, que também focava na redução do himeneu infantil e na ampliação do entrada a contraceptivos.

Desde logo, houve avanços. Em 2021, muro de uma a cada 25 meninas tinha um fruto antes dos 20 anos.

No primícias dos anos 2000, a proporção era de uma a cada 15 jovens. Apesar disso, o problema persiste e há disparidades significativas.

Em alguns países, quase uma a cada 10 meninas de 15 a 19 anos dá à luz a cada ano. (Com informações de Gabriel Damasceno, Estadão)

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *