Dietrich Bonhoeffer: 80 anos da morte do pastor que desafiou o nazismo

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O Dia em Memória do Sacrifício traz a memorial dos 80 anos da morte de Dietrich Bonhoeffer, um dos mais notáveis líderes cristãos do século 20.

Bonhoeffer foi enforcado pelos nazistas em 9 de abril de 1945, exclusivamente duas semanas antes de seus companheiros de prisão serem libertados do campo de concentração de Flossenbürg.

Sua vida e ministério, continuam inspirando milhões de cristãos ao volta do mundo por sua coragem e fidelidade aos princípios do Evangelho.

Teólogo e pastor luterano, Bonhoeffer desempenhou um papel crucial na resistência ao regime nazista na Alemanha, usando sua posição porquê membro da Abwehr, o serviço de perceptibilidade militar teutónico, para ajudar judeus a evadir da perseguição nazista, fornecendo-lhes documentos falsos e escora logístico.

Ele foi um dos fundadores da Igreja Confessante, que se opunha à influência nazista sobre as igrejas cristãs. Bonhoeffer acreditava na valor de viver de tratado com os princípios da Termo de Deus, mesmo em tempos de vexame e injustiça.

Outrossim, Bonhoeffer escreveu extensivamente sobre moral cristã e resistência ao mal, defendendo que a fé verdadeira exige ação prática e coragem moral. Suas obras, porquê “Moral” e “Discipulado”, continuam sendo referências nesses temas.

Bonhoeffer foi recluso em 1943 e executado em 1945, pouco antes do término da Segunda Guerra Mundial. Sua vida e legado permanecem porquê um testemunho de coragem, fé e compromisso com a justiça.

Teologia luterana

Bonhoeffer nasceu na cidade alemã de Breslau, em 1906, em um envolvente intelectual e cristão, sendo influenciado pela teologia luterana.

Aos 25 anos, foi consagrado pastor, ordenado pela Igreja Evangélica Luterana da Alemanha, em uma cerimônia que ocorreu na Igreja de São Pedro e São Paulo, em Berlim. A cerimônia de ordenamento foi um marco importante em sua trajetória ministerial, e ele logo começou a trabalhar em diversas igrejas e instituições teológicas.

A ordenamento de Bonhoeffer aconteceu em um momento crucial para a Alemanha, quando o regime nazista estava ganhando força.

Pastor luterano Dietrich Bonhoeffer com candidatos à confirmação em 21 de março de 1932, em Friedrichsbrunn, Alemanha, (Foto: Wikimedia Commons/Bundesarchiv, Bild).

Na dezena de 1930, com a subida do Partido Nazista, Bonhoeffer começou a perceber as ameaças que o regime de Adolf Hitler representava não exclusivamente para a sociedade alemã, mas também para a integridade da Igreja cristã.

Rapidamente, ele se destacou por sua firme oposição à ideologia do regime e sua postura teológica sátira em relação ao alinhamento da Igreja com o governo de Hitler.

Em 1933, ainda antes de a guerra se propagar pela Europa, ele publicou um cláusula crítico sobre o que chamava de “Führerprinzip”, a teoria de um líder inteiro que o nazismo queria impor, e denunciou a tentativa de subordinar a fé cristã ao regime totalitário.

A obra mais famosa de Bonhoeffer, “O Dispêndio do Discipulado”, foi publicada em 1937 e tornou-se um dos maiores manifestos teológicos da resistência cristã contra o nazismo.

Nela, Bonhoeffer explica que o verdadeiro discipulado envolve não exclusivamente a fé, mas também uma ação comprometida com a justiça, o que exige sacrifício. Sua sátira ao “barato” Evangelho do conformismo, que não exigia compromisso nem transformação, se tornou um princípio fundamental de seu ministério e de sua resistência ao regime opressor.

Prisão e a realização

Em 1943, ele foi recluso pelas autoridades nazistas, em secção devido à sua associação com o movimento de resistência e ao seu papel na conspiração para matar Hitler.

Ele foi recluso em vários locais durante sua resistência ao regime nazista. Inicialmente, o pastor foi suspenso na prisão de Tegel, em Berlim, onde permaneceu por muro de dois anos. Posteriormente, foi transferido para o campo de concentração de Buchenwald e, finalmente, para o campo de concentração de Flossenbürg, na Baviera, onde foi executado.

Durante os anos de prisão, Bonhoeffer escreveu cartas e reflexões que ficaram conhecidas mais tarde porquê “Cartas e Papéis do Prisioneiro”, nas quais ele refletiu sobre a teologia do sofrimento, a fidelidade a Cristo em tempos de perseguição e o papel da Igreja em tempos de crise.

O pastor foi executado pouco antes do término da guerra. Sua morte foi um sacrifício final de um varão que viveu de tratado com suas convicções, colocando sua fé em ação até o último momento.

A vida de Bonhoeffer é um legado sobre coragem e disposição para enfrentar o mal, independentemente do dispêndio. Seu ministério, sua resistência e sua morte são testemunhos de uma fé que vai além das fronteiras do conforto e da segurança, buscando a verdade e a justiça até o término.

A vida de Dietrich Bonhoeffer inspirou diversos filmes e documentários, porquê Bonhoeffer: Pastor, Vítima, Vaticinador, Espião, que narra a história da sua vida e legado.

Um filme recente é A Salvação: A História Real de Bonhoeffer, produzido pela Crow’s Nest Productions e Angel Studios, lançado em 2024, que retrata sua resistência ao regime nazista e seus dilemas morais.

Assista ao trailer:

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